E o sol proclamou cada vida uma raça única em expansão, uma equação que dançava sobre a matemática viva.
E a ciência deitou na margem de um Deus desconhecido que derramou das catedrais.
Além dos portões que não havíamos visto, reinventamos o fogo e descobrimos na água sua verdadeira natureza num pacto de silêncio profundo.
Tempo era o nome dado ao vai e vem das cores que transportávamos pelas estações e era medido em soluços que ecoavam de nossos metais para se desmanchar universo afora.
A sombra dos deuses era de concreto e alta e aproximava e afastava o céu. Guardava em si os mistérios que se desvendou
Nossas vontades, agora puras, vasculhavam a intimidade das coisas por dentro e nosso trabalho era uma mistura de dança com algo que se desprendia no consentimento de nossos olhares.
Demos outras funções às nossas mãos. Funções abertas. Tocávamos e levávamos algo que não saía e as impressões cresciam e acumulavam-se por baixo de nossas peles.
Ofegante e sempre, misturando-nos.
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